domingo, 15 de junho de 2008

Em São Paulo, voluntários trabalham pelo desenvolvimento das práticas de leitura

O desafio do aprendizado, da vontade de saber mais e abrir-se ao mundo das escolhas, na construção da própria história, estão entre os objetivos do Programa 1 Milhão de Rodas, desenvolvido pela Fundação Dixtal, em escolas públicas e organizações não governamentais do Jardim São Luiz, zona sul de São Paulo. Um dos eixos do Programa é a atuação de voluntários para mediação das atividades das Rodas, que acontecem uma vez por semana nas escolas e Ongs. Os interessados em fazer parte das Rodas como voluntários já podem se inscrever para as atividades do segundo semestre. Basta acessar o endereço www.brasilcampeao.org.br e preencher a ficha de cadastro.

A Fundação Dixtal atua no Jardim São Luiz há nove anos. Os projetos criados pela entidade já beneficiaram diretamente cerca de dois mil jovens, priorizando o desenvolvimento de líderes e empreendedores sociais, por meio de atividades sócio-educativas, de intervenções em espaços públicos, onde o espírito colaborativo e cooperativo sempre foram alicerces fundamentais. O Programa 1 Milhão de Rodas continua o investimento na promoção de uma cultura colaborativa, no crescimento pessoal e coletivo dos participantes por meio do acesso à literatura, à troca de saberes entre o grupo e no fortalecimento da capacidade de fazer escolhas baseadas no conhecimento.

A metodologia do Programa 1 Milhão de Rodas prevê a realização de encontros semanais de uma hora e meia, com uma média de dez participantes, mediados por um voluntário. A Fundação Dixtal oferece materiais de trabalho, treinamento e acompanhamento aos voluntários durante todo o período de realização das Rodas.A maior demanda por voluntários são para aqueles com disponibilidade de tempo durante a semana. Para outras informações os interessados também podem ligar para o telefone (11) 5852.5452/6201 e falar com Cláudia Jorge, da área de voluntariado – claudia@brasilcampeao.org.br

Esta dica, rara leitora, tem dois objetivos, um é explítico, contribuir para divulgar mais a notícia (a pedido de minha filha Celina Bragança, que atua na área em S. Paulo, conhece a Fundação e a recomenda), outra, destacar que há gente e ongs trabalhando (e muito) pelo desenvolvimento das práticas de leitura em nosso país, com envolvimento de voluntários, acreditando que esse caminho abre portas para romper com grilhões sociais, propicia a criação de consciência cidadã e estimula o desenvolvimento do sonho e do imaginário, sem os quais nossa existência é mais pobre.

Teremos alguma rara leitora em S. Paulo? Disposta a ser voluntária em favor da leitura?

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